O prefeito Ricardo Nunes (MDB) participou na terça-feira (4) da abertura do Summit Agenda SP+Verde, realizada no Parque Villa-Lobos, na Zona Oeste da capital. Durante o evento, Ricardo Nunes assinou o decreto que cria o Comitê Gestor Intersetorial do Orçamento Climático (CGI-Clima), um instrumento que garante governança, integração e monitoramento das ações de sustentabilidade da Prefeitura de São Paulo.
“Não dá para falar em preservar o meio ambiente sem falar de recursos”, disse o prefeito, após assinar o decreto. Entre 2024 e 2025, foram investidos R$ 40 bilhões em ações voltadas ao meio ambiente e qualidade de vida. Para 2026, o orçamento previsto é de R$ 28,8 bilhões, dentro de um total de R$ 122 bilhões planejados até 2029 para ações de mitigação e adaptação climática.
“Para transformar a frota a diesel em frota elétrica, levantamos R$ 6,5 bilhões. E estamos investindo R$ 14 bilhões na construção de quatro Ecoparques e quatro Unidades de Recuperação Energética (UREs), que vão gerar 250 mil megawatts cada, o suficiente para abastecer 75% da energia pública da cidade”, afirmou o prefeito na abertura do Summit.
A ação faz parte da programação especial da prefeitura voltada à sustentabilidade e à preparação para a COP30, Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, encontro global anual para discutir e negociar ações contra as mudanças climáticas que será realizada neste mês, em Belém (PA).
O Orçamento Climático integra o Programa de Metas 2025–2028, está contemplado no Plano Plurianual 2026–2029, na Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2026 e reflete a prioridade da gestão em preparar a capital para os desafios ambientais das próximas décadas.

O Summit é promovido em conjunto pelo Governo de São Paulo, Prefeitura de São Paulo e Universidade de São Paulo (USP) e integra o calendário de atividades pré-COP 30, reunindo autoridades, especialistas e representantes de diversos setores em torno de soluções para o enfrentamento das mudanças climáticas.
A Prefeitura de São Paulo tem papel ativo em diferentes painéis e mesas temáticas, com a participação de secretarias e órgãos municipais em debates sobre resiliência urbana, gestão hídrica, saúde, urbanismo e saneamento, temas centrais da política climática paulistana.
Nos últimos anos, São Paulo consolidou-se como referência global em sustentabilidade urbana. A ONU reconheceu a capital como “Cidade Modelo de Desenvolvimento Sustentável” e “Cidade Árvore do Mundo”, em razão do conjunto de políticas de arborização, mobilidade limpa e recuperação de áreas verdes.

