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PF prende três empresários suspeitos de financiar ataque golpista do 8/1

Empresários foram presos pela PF em Brasilia, no DF, e na cidade de São Paulo
Empresários foram presos pela PF em Brasilia, no DF, e na cidade de São Paulo | Foto: Divulgação
Operação ocorreu em 18 estados e no Distrito Federal | Foto: Divulgação

Em mais uma fase da Operação Lesa Pátria, a Polícia Federal prendeu, na manhã desta quinta-feira (29), três empresários suspeitos de serem financiadores dos ataques golpistas que depredaram as sedes dos Três Poderes, em Brasília, no dia 8 de janeiro de 2023.

Entre os investigados está Joveci Xavier Andrade, preso no Distrito Federal. O empresário é apontado como um dos financiadores de acampamentos bolsonaristas após as eleições.

Outro preso é Adauto Lúcio de Mesquita. Além de estar na mira da PF, ele também é investigado pela Polícia Civil do DF, por suspeita de ser um dos financiadores do acampamento antidemocrático montado em frente ao QG do Exército.

A CPI dos atos golpistas na Câmara Legislativa do DF apontou Adauto e Joveci como sócios da rede Melhor Atacadista. Atualmente, porém, o nome de Andrade não aparece mais no CNPJ da empresa.

O terceiro empresário preso é Diogo Galvão, 36. Ele foi detido em São Paulo. Ativista de Campinas, Galvão trabalha em uma empresa da família, no ramo de madeiras. Ele apareceu no vídeo de convocação e transmitiu ao vivo a manifestação em Brasília, publicando fotos de dentro dos prédios invadidos.

Alvos são investigados por suspeita de crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito. E também por crimes como golpe de Estado, dano qualificado, associação criminosa, incitação ao crime, destruição e deterioração ou inutilização de bem especialmente protegido, segundo a PF.

O ministro Alexandre de Moraes também determinou a indisponibilidade de bens, ativos e valores dos investigados. Não há detalhes sobre a cifra bloqueada.

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